Eu avisei-te.
Tantas vezes que eu te avisei. Mas tu, claro, como sempre, não ligaste nenhuma ao que eu digo. Não quiseste saber. E agora, olha para ti aí, morta, inerte, inane, numa poça de sangue. Hediondo. Um quadro surrealista hediondo e de cores demasiado garridas, sobre quem tivesse desleixadamente deixado entornar um balde de tinta vermelha, espessa e negra.
E eu? Que faço eu agora? Que faço deste revólver ainda quente na minha mão?